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domingo, 26 de junho de 2011

Processos de Libertação da Culpa



Processos de Libertação da Culpa



Há uma culpa saudável que deve acompanhar os atos humanos quando os mesmos não correspondem aos padrões do equilíbrio e da ética. Esse sentimento, porém, deve ser encarado como um sentido de responsabilidade.

Sem ela, perder-se-ia o controle da situação, permitindo que os indivíduos agissem irresponsavelmente.

Todas as criaturas cometem erros, alguns de natureza grave. No entanto, não tem por que desanimar na luta ou abandonar os compromissos de elevação moral.

O antídoto para a culpa é o perdão. Esse perdão poderá ser direcionado a si mesmo, a quem foi a vítima, à comunidade, à Natureza.

Desde que a paz e a culpa não podem conviver juntas, porque uma elimina a presença da outra, torna-se necessário o exercício da compreensão da própria fraqueza, para que possa a criatura libertar-se da dolorosa injunção.

A coragem de pedir perdão e a capacidade de perdoar são dois mecanismos terapêuticos liberadores da culpa.

Consciente do erro, torna-se exequível que se busque uma forma de reparação, e nenhuma é mais eficiente do que a de auxiliar aquele a quem se ofendeu ou prejudicou, ensejando-lhe a recomposição do que foi danificado.

Tratando-se de culpa que remanesce no inconsciente, procedente de existência passada, a mudança de atitude em relação à vida e aos relacionamentos, ensejando-se trabalho de edificação, torna-se o mais produtivo recurso propiciador do equilíbrio e libertador da carga conflitiva.

Ignorando-se-lhe a procedência, não se lhe impede a presença em forma de angústia, de insegurança, de insatisfação, de ausência de merecimento a respeito de tudo de bom e de útil quanto sucede... Assim mesmo, o esforço em favor da solidariedade e da compaixão, elabora mecanismos de diluição do processo afligente.

É comum que o sentimento de vergonha se instale no período infantil, quando ainda não se tem ideia de responsabilidade de deveres, mas se sabe o que é correto ou não para praticar. Não resistindo ao impulso agressivo ou à ação ilegítima, logo advém a vergonha pelo que foi feito, empurrando para fugas psicológicas automáticas que irão repercutir na idade adulta, embora ignorando-se a razão, o porquê.

A culpa tem a ver com o que foi feito de errado, enquanto que o sentimento de vergonha denota a consciência da irresponsabilidade, o conhecimento da ação negativa que foi praticada.

Somente a decisão de permitir-se herança perturbadora, que remanesce do período infantil, superando-a, torna possível a conquista do equilíbrio, da auto-segurança, da paz.

A saúde mental e comportamental impõe a liberação da culpa, utilizando-se do contributo valioso do discernimento que avalia a qualidade das ações e permite as reparações quando equivocadas e o prosseguimento delas quando acertadas.

PROVAS SOBRE O MUNDO ESPIRITUAL‏

PROVAS SOBRE O MUNDO ESPIRITUAL‏



 Limita-se o Espiritismo a admitir o mundo invisível como hipótese e como meio de explicações? Não, porquanto seria explicar o desconhecido pelo desconhecido. Ele prova a sua existência por fatos patentes, irrecusáveis, como o microscópio provou a existência do mundo dos infinitamente pequenos. Tendo, pois, demonstrado que o mundo invisível nos envolve, que esse mundo é essencialmente inteligente, uma vez que se compõe das almas dos homens que hão vivido, concebe-se facilmente que possa representar um papel ativo no mundo visível e produza fenômenos de uma ordem particular. São esses fenômenos que a Ciência chama de maravilhosos, por não os poder explicar pelas leis conhecidas. Sendo tais fenômenos uma lei da Natureza, devem ter-se produzido em todos os tempos. Ora, como repousassem na ação de uma força fora da Humanidade, e como todas as religiões têm por princípio a homenagem prestada a essa força, serviram de base a todos os credos; esta a razão por que todos os relatos antigos, assim como todas as teogonias, são pródigos em alusões e alegorias concernentes às relações do mundo invisível com o visível, inintelegíveis se não se conhecem tais relações. Querer explicá-las sem isto é querer explicar os fenômenos elétricos sem a eletricidade. Esta lei é uma chave que abrirá a maior parte dos santuários misteriosos da Antiguidade. Uma vez reconhecida, os historiadores, os arqueólogos, os filósofos verão desdobrar-se um horizonte completamente novo e a luz se fará sobre os pontos mais obscuros.
            Se esta lei ainda encontra opositores, tem isto de comum com tudo o que é novo; deve-se, além disso, ao espírito materialista que domina nossa época e, em segundo lugar, porque em geral se faz do mundo invisível uma ideia de tal modo falsa que a incredulidade é uma consequência. O Espiritismo não só demonstra a sua existência, mas o apresenta sob um aspecto tão lógico que a dúvida não tem mais razão de ser em quem quer que se dê ao trabalho de estudá-lo conscienciosamente.
            Não pedimos aos cientistas que creiam; como, porém, o Espiritismo é uma filosofia que ocupa vasto espaço no mundo, mesmo que não passasse de um sonho mereceria exame, ainda que fosse para saber o que ele diz. Só lhes pedimos uma coisa: estudá-lo, mas estudá-lo a fundo, para não lhe imputar aquilo que ele não diz. Depois, então, creiam ou não creiam, auxiliados por essa alavanca, tomada como simples hipótese, que tentem resolver os milhares de problemas históricos, arqueológicos, antropológicos, teológicos, psicológicos, morais, sociais, etc., ante os quais têm fracassado, e verão o seu resultado.

Livro:   Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos - Ano V, 1862
            (nº 10 – outubro de 1865)
            Allan Kardec
            FEB - Federação Espírita Brasileira




O Amor Puro‏

O Amor Puro‏








O Amor Puro

Livro: Pensamento e Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

O amor puro é reflexo do Criador em todas as criaturas.
Brilha em tudo e em tudo palpita na mesma vibração de sabedoria e beleza. É fundamento da vida e justiça de toda a Lei.
Surge, sublime, no equilíbrio dos mundos erguidos à glória da imensidade, quanto nas flores anônimas esquecidas no campo.
Nele fulgura, generosa, a alma de todas as grandes religiões que aparecem, no curso das civilizações., por sistemas de fé à procura da comunhão com a Bondade Celeste, e nele se enraíza todo o impulso de solidariedade entre os homens.
Plasma divino com que Deus envolve tudo o que é criado, o amor é o hálito d'Ele mesmo, penetrando o Universo.
Vemo-lo, assim, como silenciosa esperança do Céu, aguardando a evolução de todos os princípios e respeitando a decisão de todas as consciências.
O amor, repetimos, é o reflexo de Deus, Nosso Pai, que se compadece de todos e que a ninguém violenta, embora, em razão do mesmo amor infinito com que nos ama, determine estejamos sempre sob a lei da responsabilidade que se manifesta para cada consciência, de acordo com as suas próprias obras. "

DOENÇA E CURA‏

DOENÇA E CURA‏



Se estás doente, não menosprezes a oportunidade de meditação que a doença te oferece.
Aparta o espírito do corpo e reflete na transitoriedade de tudo que te rodeia.
Conserva, sim, a esperança de cura, mas não te enganes quanto à fatalidade do teu desenlace que, mais cedo ou mais tarde, ocorrerá.
Prepara-te para o inevitável confronto com a Verdade.
Desapega-te do que te retém o espírito no cativeiro da ilusão.
Desperta da profunda letargia em que viveste até hoje e valoriza o tempo que te resta no corpo perecível.
Se readquirires o equilíbrio orgânico, não olvides que, mais tarde, voltarás a enfermar.
A desencarnação é lei natural.
Não te ocupes de ti mesmo, apenas quando te vejas na iminência de morrer.
Pior que a doença física é a do espírito, que sobrevive à morte do corpo.
Cura-te, em profundidade.
Quase sempre, em quem nada sofre, seja no corpo ou na alma, o processo de cura sequer começou. 

Livro:   Dias Melhores
               Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
               LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo

OS ARTIFICIAIS E VAZIOS‏

OS ARTIFICIAIS E VAZIOS‏



Mendes Ribeiro – O trato especial de alguém com o seu semelhante identifica o grau de gentileza de que é dotada a pessoa?

            Divaldo Pereira Franco – Não. A pessoa pode adquirir um “verniz social” ao tratar o próximo muito bem, numa postura artificial, sem possuir qualidades espirituais relevantes. Mas o que caracteriza o trato é o grau de superioridade, são as vibrações de que se revestem os gestos, pelos quais identificamos se aquela forma de tratar é profunda ou é superficial, porque a educação cria hábitos salutares mas, às vezes, distantes da contribuição dos sentimentos. Aqueles que são espontâneos traduzem o grau de evolução que trazem no íntimo.

TV Gaúcha, Canal 12
Porto Alegre (RS), novembro de 1975

Livro:   Elucidações Espíritas
Divaldo Pereira Franco, organizado por Fernando Hungria
SEJA - Sociedade Espírita Joanna de Ângelis

Senhor...‏

Serenidade Sempre


Serenidade Sempre

Livro: Dimensões da Verdade
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco 

Todo homem sábio é sereno.
A serenidade é conquista que se consegue a esforço pessoal e passo a passo.
Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desafios emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são experiências para a aquisição da serenidade.
Um Espírito sereno, já se encontrou consigo próprio, sabendo o que, exatamente , deseja da vida.
A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.
O homem sereno já venceu grande parte da luta.
Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio.
Mantém-te sereno em todas as realizações.
A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes.
Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa.
Tua serenidade , tua gema preciosa.
Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno.
O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.
Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadoras, confusas e agressivas.
Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam.Constituem teste à tua paciência e serenidade. Assim exercita-te com essas situações para, mais seguro , enfrentares os grandes testemunhos e provações do`processo evolutivo, Sempre porém com serenidade.



Currículo oculto da violência


Currículo oculto da violência 
Após atos violentos de grandes proporções, como os ocorridos em setembro de 2001, nos Estados Unidos, e o massacre ocorrido em setembro de 2004, na Rússia, o mundo faz uma pausa para lamentar a violência. 
As mídias divulgam fotos que comovem até os corações mais endurecidos e geram revolta e desejo de vingança nas mentes belicosas. 
Mas assim que a imprensa encontra outras matérias com que se ocupar, esses atos caem no esquecimento e só voltam a ser notícia nas retrospectivas de final de ano. 
No entanto, para as pessoas diretamente envolvidas nessas tragédias o mundo jamais será o mesmo, pelo menos o seu mundo íntimo. 
São vidas ceifadas, amores arrebatados, sonhos interrompidos, lembranças marcadas, desespero, saudades... 
E a vida continua... 
E a violência sobrevive, silenciosa, sobre a face da terra... 
E se fala em paz... Nos gabinetes. 
E se fala em combater a violência, fomentando-se guerras. 
Até quando conviveremos com essa triste realidade sem tomar uma atitude que promova a paz? 
Já sabemos que a paz do mundo não se implantará por decretos nem surgirá após a guerra. 
A cultura da paz deve ser uma iniciativa lúcida, tanto individual quanto coletiva. 
É preciso criar uma cultura de paz no nosso planeta. 
Hoje está vigente, no seio da humanidade, o que poderíamos chamar de currículo oculto da violência. 
Existe uma cultura pró-violência muito sutil e que ganha terreno dia após dia, de forma velada e letal. 
É uma forma de cultivo da violência que muitas pessoas não se dão conta. 
Essa cultura está presente no lar, no lazer, nos esportes, nas escolas, nas músicas, nas piadas, nos meios de comunicação, nas canções infantis, nas instituições religiosas. 
Nas instituições religiosas, sim! 
Nas violências que mais estarreceram e estarrecem o mundo, geralmente está presente o componente religioso. 
E isso começa de forma imperceptível, quando um pai de família ou um líder religioso cria barreiras entre os da sua crença e os outros. 
A criança cresce pensando que quem não é da sua crença é pessoa má, que merece ser rechaçada ou evitada, quando não se diz que é demoníaca. 
Isso em nome do Cristo, em nome de Deus, em nome de um ideal, em nome da religião, seja ela qual for. 
O simples fato de se torcer por um time de futebol diferente já é motivo para se criar conflitos... Até mesmo entre pessoas da mesma família. 
Pessoas que se dizem religiosas e atacam outras instituições, dizendo que o único bem que merece esse título é o praticado dentro da sua fé. 
Como se o bem não se bastasse por si só e tivesse que ter uma bandeira religiosa qualquer. 
Briga-se por causa de idéias políticas divergentes... Briga-se pelas mais mínimas coisas. 
Como diz o cancioneiro popular, “chegou a hora da gente construir a paz, ninguém suporta mais o desamor.”* 
E para construir a paz é preciso largar as armas... 
É preciso usar ferramentas adequadas... 
É preciso falar e agir como pacifista... 
Usar termos e idéias que enalteçam a paz e não a violência. 
É preciso adequar a nossa terminologia, numa ação pró-paz. 
Em vez de dizer “lutar pela paz”, dizer “construir a paz”, em vez de “lutar contra a violência”, “fomentar a paz”, em vez de “promover um combate”, “fazer um embate”, em vez de “armas de guerra”, “ferramentas de paz”. 
Ensinar nos lares, nas escolas, nas canções, nas mídias, nas pregações religiosas, que a paz é um desejo comum a todos, não importa a raça, a crença, a posição social. E acreditar nisso. 
Enquanto não agirmos dessa forma, a paz continuará só no discurso, e a violência ganhará forças, nutrida por esse currículo oculto, sutil e letal, que vige silencioso no seio da humanidade. 
Pense nisso! 
Observe o mundo com olhos de paz. 
Faça a sua parte, que o mundo terá paz. 
Mas, pense nisso agora! 
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, inspirado em entrevista de Raul Teixeira, na cidade de Londrina, em 25/09/2004.

Beijos de luz!

Crueldade

Crueldade



Pelos caminhos do mundo, quem deixou de se deparar com a crueldade? O tempo passa, mudam os governantes, caem os impérios e o ser humano permanece com a crueldade a lhe assinalar a trajetória. 
 
Na aurora da humanidade, imperava a barbárie. Os povos primitivos, sem maturidade moral, resolviam as questões tendo a violência como base. 
 
Naquela época remota, as coisas eram arrancadas à força, os homens indiferentes às mortes e as torturas, uma constante aceitação pelo grupo social. Valiam todos os meios para fazer prevalecer a própria vontade. 
 
Aos poucos, o conceito de crueldade foi se modificando. O que antes era aceito como fenômeno natural, passou a ser considerado como inaceitável. 
 
Para nós, brasileiros, há um momento recente de nossa História que nos permite observar como evoluiu o conceito de crueldade. É o caso da escravidão dos povos africanos. 
 
Se nos detivermos a analisar a vida cotidiana no século 19, concluiremos com horror que a escravidão era não apenas aceita socialmente, como a crueldade no trato com os escravos perfeitamente tolerada. 
 
Protegida pelas leis e pelas conveniências sociais, a crueldade que vitimava os escravos se tornara prática do cotidiano. 
 
Castigos físicos, açoites, mutilações, assassinatos, venda de crianças - toda essa série de práticas tenebrosas acontecia à luz do dia. E raras eram as vozes que vinham em socorro dos oprimidos. 
 
Hoje, todas essas práticas horrorizam a maioria das pessoas. Mas ainda há os que as praticam. 
 
Quem não ouviu falar das torturas a prisioneiros de guerra em pleno século XXI? E as discriminações? E as vítimas de tráfico e exploração de mulheres, trabalhadores e crianças? 
 
Para o ser humano, cujo senso moral ainda está em aperfeiçoamento, basta surgir uma oportunidade para que os velhos maus instintos apareçam. 
 
Então concluímos que a pressão social e o refinamento dos costumes empurrou a crueldade para os subterrâneos. Reduziu muito, mas ainda não a fez desaparecer inteiramente. 
 
E é por isso que ainda vemos as lamentáveis cenas de violência nas ruas: assaltos, homicídios, torturas, espancamentos. Tudo para se obter poder, riquezas, bens materiais. 
 
Também é comum ver nos dias atuais a crueldade que se esconde dentro dos lares, com mulheres e crianças feridas física e emocionalmente. 
 
A crueldade humana atinge até mesmo outras espécies. Animais são espancados até a morte, muitas vezes por simples prazer. 
 
Perante esse cenário de desesperança, o que podemos fazer? 
 
A resposta foi dada há dois milênios, por Jesus Cristo: "Amar". Que é o amor senão a força que substitui as armas, pondo flores em seu lugar? 
 
Certamente não estamos falando do amor romântico, mas do amor incondicional. Aquele que os gregos chamavam de ágape. 
 
É um amor tão pleno que atinge a tudo o que foi criado por Deus. Pessoas, estrelas, árvores, oceanos. 
 
Mas para alcançar esse estado, é preciso - antes de tudo - disciplina. Disciplina? Sim, disciplina para conter os impulsos do egoísmo. 
 
Quem ama verdadeiramente, busca antes alegrar a vida do outro com gestos de afetividade e de concessão. 
 
Na longa trajetória humana, aos poucos vamos aprendendo a amar. Inicialmente, amamos poucos: família, amigos. Depois vamos ampliando o círculo. 
 
Até que um dia, plenos de gratidão a Deus, olharemos para todas as Suas criaturas com tanta ternura que nosso coração transbordará de alegria. 
 
Nesse dia, seremos incapazes de atos de crueldade. Nesse dia, então, haverá pleno amor em nós.
 


Relato de uma jovem traida pela ilusão do mundo. Mostrem aos seu filhos,alunos,amigos...‏


Essa é a realidade de nosso mundo!!
Cuidado !!!

Eis aqui um testemunho autêntico.
Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no
momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane
minha amiga escrever esta carta que será
endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja
tarde demais:

Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente
família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é
Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou
sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e
o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube
aproveitar.

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e
manequim para a Agência Kasting e fui até o final do
concurso que selecionou as novas Paquitas
do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um
Book na Agência Elite em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a
atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de
'Floripa', Coração de Jesus. Tinha todos os
garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema,
curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a
oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino
começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de
amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais
apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no
'Bude', famoso barzinho na Rua XV.

À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão
Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco.
Aquela movimentação de gente era trimaneira''.

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava
escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha
ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e OKTOBER,
tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

Que sensação legal curti a noite inteira
'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas
amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com
guaraná para enganar os 'meganha', porque menor
não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os
otários' não percebiam.

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase
em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas
injeções de glicose para melhorar. Quando fui
ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu
grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor
de cabeça horrível, um mal estar daqueles como
tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de
S. Paulo, que alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem
imaginava que naquele dia eu estava sendo
apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no
sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da
manhã fomos ao 'ap' dos garotos para curtir o
restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso
baseado'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina
careta', mexeram com nossos brios e acabamos
experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de
baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora
experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia
carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser
cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa
tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas
experiências, e não demorou muito para eu novamente
deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando
comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem
perceber, eu já era uma dependente química, a partir do
momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com
esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um
monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com
sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não
compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada
um cedia para diluir o pó.

No início a minha mesada cobria os meus custos com as
malditas, porque a galera repartia e o preço era
acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$ 10,00
o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$
20,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus
'novos amigos'. Às vezes a gente conseguia o
'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite
inteira e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais
perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles
não tinham nada a ver com a minha vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou
trocar por drogas....Aos poucos o dinheiro foi faltando e
para conseguir grana fazia programas com uns velhos que
pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para
conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha
família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para
tentar reverter o quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas
logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola,
bons amigos e família.
Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi
decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS,
não sei se me picando, ou através de relações sexuais
muitas vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os
homens pagavam mais para transar sem camisinha.

Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço,
foram acabando, família,amigos,pais, religião, Deus, até
Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou
deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a
joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível,
não quero receber visitas porque não podem me ver assim,
não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração
peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas
percebo que é tarde demais pra mim.

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital
Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise,
que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia
veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram
essa carta, de parada cardíaca respiratória em
conseqüência da AIDS.

SEUS INTERESSES IMEDIATOS‏

SEUS INTERESSES IMEDIATOS‏



 (...) É muito fácil cultivar os interesses imediatos, mas extremamente difícil conservar os dons do Pai. Há sempre facilidades para o homem que busque materializar as suas aspirações terrestres, mas muitos obstáculos se oferecem à alma que procura espiritualizar as suas esperanças e desejos. As esferas inferiores da Terra não perdoam àqueles que procurem ascender. Em geral, contemplam os degraus superiores da escada luminosa da vida, exaltam-lhe as belezas, mas nunca se decidem a subir. Isto é uma fatalidade. Os peixes monstruosos que habitam as trevas do abismo não compreendem os companheiros que se embeberam  na contemplação da luz solar, na leveza do elemento mais delicado e sutil.     

15 de junho de 1944

Livro:   Sementeira de Luz
            Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Neio Lúcio,
            organização de Wanda Amorim Joviano
            Vinha de Luz Serviço Editorial


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

A ILUSÃO DAS COISAS MUNDANAS‏

A ILUSÃO DAS COISAS MUNDANAS‏






Não se afete com a ilusão (Maya). O intelecto (Buddhi) em nós é a testemunha de todas as coisas deste mundo objetivo. Essas coisas mundanas limitam e colorem o intelecto; eles o afetam e o moldam na consciência (Chaitanya). A ilusão é apenas o intelecto afetado por tudo, desvirtuado e pervertido pelas impressões de tudo. Portanto, a consciência espiritual que não é afetada pela ilusão - isto é, sobre a qual o mundo não conseguiu produzir qualquer impressão - é o Senhor (Ishvara). Portanto, a pessoa que está se esforçando para alcançar o estágio do Senhor não deve ser afetada pela ilusão, não ser impressionada pelo mundo! Como alguém pode permanecer inalterado? Através da análise, racionalização, investigação sem medo, e da razão pura. Para adquirir essa razão analítica (Viveka), compartilhar a tarefa de promover o bem-estar de cada ser na natureza é essencial.

SEXO VULGAR‏

SEXO VULGAR‏



— Existem outros tipos de contaminações energéticas, cujos elementais artificiais* envolvidos adquirem outros aspectos, sempre relacionados a "moldes" do plano físico. Algumas criações mentais inferiores, principalmente aquelas desenvolvidas em laboratórios de espíritos especializados no mal, apresentam-se com o aspecto das lacraias. Embora, no mundo físico, o veneno das lacraias não seja considerado muito tóxico para o homem, as formas astrais desses parasitas sintonizam-se geralmente com os elementos do sexo desrespeitoso e vulgar. São criações mentais elaboradas e mantidas com o intuito de sugar especificamente as energias sexuais e estimular o desejo descontrolado pelo sexo fácil e intenso, mas que jamais satisfaz os anseios do indivíduo. Isso ocorre porque as formas energéticas que contaminam o hospedeiro, introduzidas nas regiões genital e anal, alimentam a compulsão pelo sexo. Fisicamente, poderão ser detectados, em alguns casos, dores fortes e inchaço (ou edema) no local onde as formas energéticas são implantadas e se prendem por magnetismo. O alvo ainda está sujeito a apresentar estado febril, calafrios, tremores e sudorese, além de pequenas feridas na região afetada, por onde os parasitas penetram no interior do corpo físico e, por conseguinte, do duplo etérico. É bastante comum também que as formas astrais de lacraias estejam associadas, no corpo físico, ao aparecimento do vírus conhecido como HPV.
"O uso de bebidas alcoólicas aumenta o teor energético dessa espécie de criação mental, que suga do fluido etérico emanado pelo álcool um tipo específico de vitalidade, da qual se utiliza para se fixar internamente nos órgãos do corpo físico ou nos órgãos energéticos, os chacras."

Livro:  Legião – Um Olhar Sobre o Reino das Sombras
            Robson Pinheiro, pelo Espírito Ângelo Inácio
            Casa dos Espíritos Editora

(*) – Nomenclatura utilizada por Pai João também no livro Aruanda, do qual é personagem, e definida pelo espírito Joseph Gleber em sua obra Além da Matéria (PINHEIRO, Robson), cap. 18. A propósito das questões aqui abordadas, recomendamos enfaticamente a leitura dos capítulos 15 a 19 desse último livro citado.


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

Não importa quem te feriu

Oremos...‏Evangelho no Lar

Oremos...‏




Evangelho no Lar
Meus irmãos...

Vamos tranquilizando e interiorizando...limpando nossa mente de qualquer preocupação...
Apenas bons sentimentos deixemos passar...
Vamos vibrar energias positivas...de amor...de paz...de saúde...
Por cada um de nós...por nosso familiares...pelos amigos...pelos nossos irmãos...encarnados e desencarnados...
A todo aquele que precise da intervenção dos médicos do plano espiritual...
Que nunca esmoreça a nossa fé...
E aumente cada vez mais o nosso amor ao próximo...

Divino Pai misericordioso, em tuas mãos estão a nossa integridade espiritual, o nosso equilíbrio, a saúde da alma e do corpo que nos reveste...
Fortalece-nos, possibilitando-nos servir-te em todos os dias de nossas vidas.
Restaura-nos as forças combalidas e cura as chagas do nosso coração.
Vitaliza-nos, Senhor, ante o esmorecimento de nossas energias no corpo desgastado pelo tempo.
Não consintas que a morte nos sobrevenha antes que tenhamos cumprido com os nossos deveres primordiais.
Se possível, concede-nos indispensável moratória, através da intercessão daqueles que zelam pela nossa saúde.
Acima da Medicina dos homens, está a Vontade de Deus.
Cumpram-se em nós e por nós os teus desígnios, hoje e sempre!Que assim seja!

Expressando amor‏

Expressando amor‏



Quando os filhos crescem, quase sempre os pais se sentem inibidos para expressar o amor que sentem por eles. 
 
É que, exatamente na medida em que crescem, os filhos começam a dizer aos pais como os incomoda seus abraços e beijos. Especialmente se dados frente aos colegas. 
 
Vou parecer um maricas. - dizem os meninos. 
 
Não quero pagar esse mico. - afirmam as meninas. 
 
Foi assim que o pai de Jeff começou a tolher de seu vocabulário determinadas expressões, quando se dirigia ao filho. 
 
Jerry amava o filho. E vivia aos sobressaltos, desde que ele quase sofrera um acidente sério. 
 
Assim, toda vez que o filho lhe pedia as chaves do carro, fazia mil e uma recomendações. 
 
Dirija com cuidado! - era a frase mais constante. 
 
Certo dia, Jeff virou-se para o pai e lhe perguntou porque sempre dizia aquilo. 
 
Afinal, o senhor não confia em mim dirigindo? 
 
Não é isso, filho, explicou o pai. É só uma maneira de dizer eu amo você. 
 
Ora, concluiu o filho, se é isso por que não diz logo: Amo você? Do jeito que o senhor fala comigo, posso confundir a mensagem. 
 
Foi a vez do pai se mostrar hesitante e perguntar como ele deveria proceder se os seus colegas estivessem por perto. 
 
Será que ele, Jeff, não ficaria talvez um tanto sem graça, perante eles? 
 
Jeff rapidamente respondeu: 
 
Ora, papai. É muito simples. Se houver outras pessoas por perto, bastará que o senhor coloque sua mão sobre o seu coração e eu entenderei a mensagem. 
 
Eu farei a mesma coisa. 
 
Naquele momento o pai entendeu que o filho desejava poder expressar o seu amor, tanto quanto ele mesmo. 
 
Assim combinados, alguns dias depois, Jeff se preparava para sair com um amigo. E pediu o carro emprestado ao pai. 
 
Aonde você vai? - perguntou, entregando-lhe as chaves. 
 
Ao centro da cidade. 
 
Divirta-se. - falou-lhe o pai e colocou discretamente a mão perto do coração. 
 
Jeff fez a mesma coisa, com um ar de doce cumplicidade. 
 
Claro, papai. 
 
Jerry piscou. Então, o filho se aproximou do pai e falou baixinho ao seu ouvido: 
 
Piscar não faz parte do nosso trato. 
 
O pai ficou sem ação, parado. 
 
Jeff dirigiu-se até a porta. Antes de sair, voltou-se, com um sorriso franco na face e piscou para o pai. 
 
* * * 
 
Não abandonemos a especial experiência de dar e receber afeto. 
 
Expressar o sentimento que nos toca a alma é o melhor dos métodos quando se deseja aquecer o coração de alguém. 
 
É valorizar o amor que se sente e aquele que se recebe. 
 
São as pequenas expressões de afeto que sustentam as criaturas, em suas dificuldades maiores. 
 
Um gesto afetuoso tem o condão de transformar a noite em luz, a ansiedade em apaziguada espera. 
 
E quando a questão envolve pais e filhos, o amor transcende as palavras e os gestos tomam significados muito particulares. 
 
Pensemos nisso e ante o filho de qualquer idade, não nos furtemos às manifestações afetuosas, discretas ou expansivas. 
 
Em particular ou discretamente, em público. 
 
Afinal, não há amizade, nem amor que se compare ao amor dos pais pelo filho.
 

PROVOCAÇÕES

PROVOCAÇÕES





 Não aceites provocações.
          Toma a iniciativa de encerrar qualquer discussão.
          Não leves adiante o bate-boca.
          O que o diálogo fraterno não resolve a discussão complica.
          O silêncio e o tempo são os grandes aliados da Verdade.
          Não pretendas impor-te a ninguém.
          Consome-se muita energia em conversação inútil.
          Se alguém te interpreta equivocadamente, não te expliques além do necessário.
          Quem levemente abre a porta à invigilância termina por escancará-la.
          Não entres na faixa dos que procuram tirar-te do sério.
          Ao invés de descer ao nível do contendor, faze-o subir ao teu.  

Livro:  Vigiai e Orai
            Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
            Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

Projeto Saber e Mudar
Aos poucos e sempre.

Estudar e conhecer.
Agir e transformar.