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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

ALMAS GÊMEAS

ALMAS GÊMEAS



Hoje teremos uns poucos minutos a mais tendo em vista a necessidade de se colocar o mesmo tema dito por duas fontes. Kardec e Emmanuel. Peço aos amigos que leiam os odis com atenção porque um dia qualquer qualquer um de vocês poderá se encontrar diante de uma questão assim e poderão bem definir caso entendam e leiam com atenção. Almas Gêmeas.

- Almas gêmeas, conforme o entendimento vulgar, não existem. O que existem são Espíritos com profundos laços de afinidade, que muitas vezes se encontram na vida enquanto encarnados. Podemos dizer, sim, que existem almas com grande afeição mútua. Somos individualidades, e, como tal, não há espíritos que se complementem uns aos outros, como se por si só não fossem inteiros, um!

A idéia de almas gêmeas vem do fato que muitos atribuem tal termo a espíritos afins, e que caminham juntos, mas sem a idéia de que tal caminhada não seria possível sem a presença do outro. Esta união baseia-se no amor, não necessariamente entre homem e mulher, mas entre seres que partilham deste sentimento das mais diversas formas possíveis.

A seguir, transcrevemos as questões de O Livro dos Espíritos, que nos orientam de modo seguro para o entendimento do assunto:

291. Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares? "Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões."



 Continua a existir sempre, no mundo dos Espíritos, a afeição mútua que dois seres se consagraram na Terra? "Sem dúvida, desde que originada de verdadeira simpatia. Se, porém, nasceu principalmente de causas de ordem física, desaparece com a causa. As afeições entre os Espíritos são mais sólidas e duráveis do que na Terra, porque não se acham subordinadas aos caprichos dos interesses materiais e do amor-próprio." 
. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá? "Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade."
. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos? "A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos." 
 Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e unir-se a outros Espíritos? "Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como dantes, com os que lhe ficaram abaixo."
 Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita? "A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos. Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade."
302. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos adquiridos? "Na igualdade dos graus da elevação." 

 Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são?"Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário." 

- Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam? "Certamente, se um deles for preguiçoso." Nota (de Kardec) - "A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram (no sentido de metades eternas - grifo nosso). Necessariamente, limitado sendo o campo de suas idéias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a idéia de que, criados um para o outro, dois Espíritos tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo." 

Simpatia e antipatia terrenas

. Podem dos seres, que se conheceram e estimaram, encontrar-se noutra existência corporal e reconhecer-se? "Reconhecer-se, não. Podem, porém, sentir-se atraídos um para o outro. E, freqüentemente, diversa não é a causa de íntimas ligações fundadas em sincera afeição. Um do outro dois seres se aproximam devido a circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que na realidade resultam da atração de dois Espíritos, que se buscam reciprocamente por entre a multidão."



PAZ E LUZ A TODOS 

4 comentários:

  1. SOU Fabio dourado do blog varjota noticias ver ai..vou colocar seu lik la no meu para divulgar o seu muito bom suas postagem..add meu msn fabiodourado15@hotmail.com abraç varjota noticias

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  2. obrigado querido de coração agradeço seu carinho e irei add sim o seu msn desejo muita paz e luz a vc

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  3. hola katia esta muy bonito , aunque muy poco entiendo el idioma portugues , me toco utilizar la ayuda del traductor de google , pero esta muy bonito te felicito .
    desde colombia tu amigo Arist Orozco .
    cuidate que estes bien .
    muchas bendiciones y prosperidad para el año 2012.

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  4. Amigo Ingrato

    Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.
    Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente.

    Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral.

    Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo.

    Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso.

    Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta.

    Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses.

    Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano.

    Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.

    *

    Não te desalentes!

    O mundo é impermanente.

    O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.

    As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.

    *

    Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção.

    Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito.

    Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te.

    Persevera, tranqüilo!

    Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças.

    Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco.

    Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus.

    *

    Não lhe guardes rancor.

    Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou Jesus; outro amigo negou-O, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dEle.

    Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia.

    Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.

    * * *

    Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
    Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

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